Poéticas do movimento imobilizado(ando).

quarta-feira, 23 de julho de 2008

nós de prazer!

Tentando descrever uma sensação:
"...cada encontro me leva a agir e desejar. Em movimento, danço os meus limites e possibilidades! Minhas amarras subjetivas são combinadas, condicionadas e escancaradas junto as amarras das cordas, que "dão corda" a desafios de movimento. Danço! Danço o prazer da procura pelo prazer, amarrada ao espaço e aos que me olham, entendendo o prazer como uma constante percepcão do fenômeno do meu corpo em movimento, que se configura entre tensões e torções das cordas, do corpo e do espaço..."
Essa descrição me ajuda a responder uma das perguntas que o Doug fez no último ensaio: O que faz vcs terem vontade de vir aos ensaios?
e eu respondo...
"...saber que essa sensação que descrevi se mantém a cada ensaio, porque se sustenta o frescor do "Início"do trabalho, um início que nao acaba e se alimenta do fazer. Um eterno começar que não tem fim. E eu gosto disso! Mas melhor que escrever é perceber e sentir isso dançando!O início acessado a cada nó, a cada indicação, ou seja, a cada ensaio...SÃO NÓS DE PRAZER!
É Doug, é isso que me amarra à dança, portanto também estou amarrada à ela e isso me dá prazer!
amoamo...vc

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