Poéticas do movimento imobilizado(ando).

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Desde as tramas de células que compõe os tecidos do corpo, tudo está amarrado. Os músculos amarram os ossos... A pele, os pêlos, os fios de cabelo. Amarramos o tempo no pulso para que fique perto. Amarramos o espaço com fios que não se vê. Esticamos uma corda de nós para o outro. De nós para nós. De si e do outro. Dominar e apoderar-se. Tomar as rédeas. Ser fio condutor. Encontrar o fio da meada. E nessa malha nos movemos parecendo soltos. Mas os fios estão ali. Delimitando, conectando, limitando. Como ser livre nesse emaranhado?

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